“Se você quer que as coisas aconteçam na Holanda, você tem que pressionar, pressionar e pressionar mais ainda!”. As palavras daquele holandês ainda ressoam na minha lembrança. Pela primeira vez entendi que as coisas não são fáceis neste país como romantizei por tanto tempo.
Tenho pensado na escolha das pessoas em serem ou não vacinadas. Em pouco tempo, me deparei com mentes tão opostas que só posso temer pelo futuro da humanidade. Para alguns, a vacina significa algo perigoso a ponto de colocar em risco uma vida a longo prazo, enquanto o outro ponto de vista acredita que não receber a vacina é definitivamente uma sentença de morte.
Passou um bom tempo desde o dia em que minhas aspirações futuras seriam moldadas para se tornarem o maior sonho da minha vida. Olhando pra trás, ainda me imagino naquele avião; minha alma inquieta buscava uma jornada tão nova quanto instigante para me conduzir ao desconhecido. Quando visitei Amsterdã pela primeira vez, foi amor à primeira vista.
Falar em Itália remete às melhores sensações que podemos ter na vida: o prazer da comida, da conversa entre amigos, da união em família, do tempo livre, do momento em que nossa pele arrepia quando olhamos pela primeira vez a Santa Croce em Florença ou as ruazinhas cheias de varal de roupa em Palermo. Sem contar a cor esplêndida do Lago di Como.
Uma das conveniências de um país pequeno é a facilidade de viajar entre um lugar e outro em algumas horas. As cidades são pequenas o suficiente para explorá-las num piscar de olhos, ao mesmo tempo em que curtimos novas paisagens e ambientes que inspiram. A Holanda é prova disso e com praias, montanhas, florestas, vida urbana, vilarejos medievais... a lista é longa!
O importante e primordial, em Berlim, é ser diferente, ousado, à frente do tempo, chocante, fora da caixa. Difícil achar um berlinense jovem “padrão”. Melhor ainda: o padrão é aquele sem julgamento, cada indivíduo se expressa como quer, ao seu modo, e quanto mais diferente, melhor.
Toda vez que visito um monumento ou construção antiga onde se tenha um jardim preservado como parte integrante da historia daquele lugar, geralmente é onde passo a maior parte do tempo. Alguns jardins são realmente, na minha opinião, mais encantadores que o próprio museu ou palácio em si.
Como a vida é calma pela região de Rüdesheim e Assmanshausen am Rhein... Caminha-se pelas duas cidades e tem-se a impressão de que o tempo parou. Caminha-se no meio do dia e o silêncio persiste além de uma sensação de que nada é tão importante a ponto de atropelar o seu tempo.
Depois de um certo tempo visitando a Holanda, torna-se impensável a locomoção sem bicicleta. Em Rotterdam ela é fundamental para percorrer importantes cantos da cidade – não tão próximos entre si – e para uma experiência imperdível que foi atravessar a ponte Erasmusbrug, que conecta as duas partes da cidade.