Quando visitamos países da Ásia pela primeira vez nossa cabeça e coração entram em ebulição - seja por conta dos costumes, da comida, da educação, do estilo de vida e, principalmente, na minha opinião, da espiritualidade. Foi assim com a Tailândia.
Falar em Itália remete às melhores sensações que podemos ter na vida: o prazer da comida, da conversa entre amigos, da união em família, do tempo livre, do momento em que nossa pele arrepia quando olhamos pela primeira vez a Santa Croce em Florença ou as ruazinhas cheias de varal de roupa em Palermo. Sem contar a cor esplêndida do Lago di Como.
Pense nas viagens inesquecíveis que já fez. Recorde memórias afetuosas de infância. Imagine um fim de semana perfeito com sua cara-metade. As chances são enormes de que o ato de comer desempenhou um papel fundamental nessas circunstâncias. A forma com a qual nos importamos com comida excede o propósito de simplesmente nos alimentarmos.
Poucos meses antes da minha primeira visita a Rotterdam (2015), um marco arquitetônico da cidade era inaugurado: MarktHalle. Uma feliz descoberta especialmente pelo que ele se propõe a ser, além de sua impressionante construção que abriga duas centenas de apartamentos: um vibrante mercado de alimentos. Trata-se do maior mercado coberto da Holanda.
Uma das melhores maneiras de conhecer um lugar é provar sua comida local, ainda mais quando se tem a oportunidade de visitar feiras e mercados de rua. Em Berlin, curry wurst e doner kebab são símbolo da comida de rua; mas alguns mercados provam a nova cena gastronômica, como o MarktHallen.
Leipzig não perde para nenhuma grande metrópole no que se refere à comida. Encontram-se restaurantes típicos de comida alemã e outros de culinária internacional, seja italiana, francesa, chinesa. Come-se muito bem em Leipzig e atende-se diferentes gostos e bolsos.
Qualquer visitante que chegue ao Oriente Médio nota que existe uma preocupação genuína - e carinhosa - do povo querer que nos alimentemos bem. Servir boas comida e bebida é intrínseco ao comportamento do palestino. Pão, carne, tabule, quibe, ensopado, condimentos e iogurte: essa é a base da alimentação na Jordânia.
Qualquer cidade em franco crescimento vê surgir um restaurante novo atrás do outro. O que faz um restaurante ser tão bacana não pode ser simplesmente sua comida. É o ambiente, o tipo de serviço, o quanto seu staff faz a clientela se sentir bem, a decoração. Aqui está minha lista de preferidos, uns mais novos, outros nem tanto.
A maneira com a qual o holandês vem se relacionando com a comida é completamente diferente hoje de quatro anos pra trás. E muito melhor! Peço desculpas aos meus amigos holandeses, mas a verdade é que a gastronomia do país já foi uma das menos atraentes do mundo. Existem hábitos alimentares difíceis de entender, mas que justificam essa questão.