Passou um bom tempo desde o dia em que minhas aspirações futuras seriam moldadas para se tornarem o maior sonho da minha vida. Olhando pra trás, ainda me imagino naquele avião; minha alma inquieta buscava uma jornada tão nova quanto instigante para me conduzir ao desconhecido. Quando visitei Amsterdã pela primeira vez, foi amor à primeira vista.
Escrever sobre São Paulo me exige resgatar sentimentos profundos e esquecidos. Aqueles que me fizeram tanto desejar viver lá. Sentimentos cuja igual intensidade me deparei também querendo ir embora. São Paulo nos faz viver tudo de forma intensa, como se fosse a última vez de nossas vidas.
Cattedrale di Palermo: poderia me contentar em apenas ficar observando sua fachada. De uma arquitetura riquíssima com diversas formas e técnicas, representa a multiplicidade cultural tal qual é feita Palermo: romana, normanda, grega, árabe e até mesmo com um toque do barroco siciliano. Grande mistura que não poderia ter sido mais feliz.
Rotterdam tem um dos maiores portos do mundo que justifica o dinamismo e o entra e sai de diferentes culturas e imigrantes. É de fato onde mais vi estrangeiros - mais que Amsterdam – localmente se instalando, seja por conta de trabalho (expatriados) ou nações que por um motivo ou outro aproveitaram-se da oportunidade que uma cidade grande oferece.
Tirei a sexta-feira de folga. Minhas reportagens inacabadas podem fermentar um pouco mais. Esses e-mails podem esperar e o editor da revista há de entender meu ritmo mais lento também. É quase fim de semana e, pelo amor de Deus, o sol está brilhando e me convidando pra sair!
O bairro cool de Neve Tzedek foi o primeiro bairro judeu construído fora do porto de Yaffo (parte velha da cidade). Habitado desde a sua essência por artistas, escritores e intelectuais e construído com casas e prédios pequenos, preservando a arquitetura Art Nouveau e depois a Bauhaus.