Minha primeira noite em Assmanshausen am Rhein foi insuportavelmente quente. Mas quando acordei, passado o pior daquele abafado da noite, senti uma brisa deliciosa da montanha Taunus que de repente dá conforto. Fazer esporte ou caminhar ao redor do rio Rhine, cedo, é inesquecível: sempre me emociono quando fecho os olhos e lembro dessa paisagem.
Além de Berlim não ser uma cidade cara, principalmente quando comparada a outras capitais no mundo, dá pra comer e beber muito bem, pagando bem pouco. Não é um lugar consumista. Diversos bares, principalmente no lado Oriental, deixam o cliente pagar o que acha correto para o que bebeu e comeu.
Quando não procuramos algum lugar em especial e circulamos de forma despretensiosa quando estamos viajando, os locais, talvez, mais incríveis e inusitados aparecem, do nada. Foi assim e muito por acaso que conheci o Botanical Affairs, que superou qualquer expectativa de bar de drinks.
O Eins 44 foi um dos pontos altos de todas as descobertas gastronômicas de Berlim. Tudo nele surpreende. Fica escondido num courtyard e ao passar na sua rua, ninguém imagina que ali tem um dos melhores restaurantes da cidade. Curiosamente, a propriedade funcionava como uma importante destilaria de gin.
Uma das melhores maneiras de conhecer um lugar é provar sua comida local, ainda mais quando se tem a oportunidade de visitar feiras e mercados de rua. Em Berlin, curry wurst e doner kebab são símbolo da comida de rua; mas alguns mercados provam a nova cena gastronômica, como o MarktHallen.
O importante e primordial, em Berlim, é ser diferente, ousado, à frente do tempo, chocante, fora da caixa. Difícil achar um berlinense jovem “padrão”. Melhor ainda: o padrão é aquele sem julgamento, cada indivíduo se expressa como quer, ao seu modo, e quanto mais diferente, melhor.
Em 1920, o mercado de peles animais, em Leipzig, significava 1/3 do mercado mundial. Nas atuais ruas Brühl Street e Nikolai Strasse, se aglomeravam comerciantes em maioria judeus (60%), responsáveis pelo ciclo econômico do mercado de compra e venda de peles no varejo têxtil.
Leipzig não perde para nenhuma grande metrópole no que se refere à comida. Encontram-se restaurantes típicos de comida alemã e outros de culinária internacional, seja italiana, francesa, chinesa. Come-se muito bem em Leipzig e atende-se diferentes gostos e bolsos.
Engraçado pensarmos que num mundo atual no qual acontecem tantas mudanças no meio editorial – e não necessariamente lucrativas ou positivas -, Leipzig ainda sustenta um business muito forte com a comercialização de livros, revistas, jornais e outros periódicos impressos.