Na charmosa vila francesa de Beaune, cidade com cerca de 22 mil habitantes, há algo quase sagrado ao degustar um vinho, como se por um instante o mundo lá fora se calasse para que as maiores expressões de Chardonnay e Pinot Noir se manifestem e sejam reverenciadas.
Em 1316, Johannes von Steren fundou o Bürgerspital que até hoje é reconhecido como um centro de assistência a idosos carentes. Como muitos negócios originários e apoiados em cunhos sociais precisam criar maneiras de sub-existir, o Bürgerspital encontrou uma forma bastante inteligente e próspera de fazê-lo: produzindo vinhos. E que vinhos!
Em qualquer espaço dedicado para a gastronomia, na cidade de Würzburg, dois quesitos são levados super a sério: ambientação e bebida. Qualquer bar ou restaurante preza muito pelo espaço no qual está inserido juntamente à sua decoração, bem como sua carta de bebidas, dedicada à região da francônia.
Independente do seu gosto pessoal se inclinar ou não para a cultura do vinho, é indiscutível o quanto as paisagens do interior da Alemanha revelam vinhedos de extrema organização e beleza. Em Rothenburg op der Tauber, um dos locais mais atraentes para se passear fazer esporte é o Tauber Valley.
Tive o privilégio de ser recebida pelo sommelier Sebastian Mac Lachlan Muller, que nos propôs uma degustação de safras bem especiais, seguida de um passeio pela vinícola. A pequena produção da Kesseler está no mercado desde 1984 e começou sua produção focada nos tintos pinot noir.
Poucos amigos são tão entusiastas por vinho quanto eu. Após longa reflexão, concluo que nenhum deles é, infelizmente. Levei muito tempo para admitir isso, mas o último dos moicanos se foi, alguns anos atrás, depois que o relacionamento de uma amiga terminou.
São cerca de 4,6 mil metros quadrados de área cultivada destinada à produção do vinho na região do Rheingau. Sua geografia é privilegiada, variedade de solo em harmonia com o clima que garantem, juntos, o terroir perfeito para uvas Riesling e Spatburgunder (pinot noir).