Quando acordei e abri a janela da varanda do quarto, parecia que a cidade tinha um filtro que a cobria como um véu. Os tons de bege das construções antigas formam uma palheta que acalma o olhar e se integram com as cores das flores, de um rosa quase choc que hipnotiza. Muitas varandas no bairro velho de Yaffo são assim.
Rotterdam tem um dos maiores portos do mundo que justifica o dinamismo e o entra e sai de diferentes culturas e imigrantes. É de fato onde mais vi estrangeiros - mais que Amsterdam – localmente se instalando, seja por conta de trabalho (expatriados) ou nações que por um motivo ou outro aproveitaram-se da oportunidade que uma cidade grande oferece.
Só de olhar as fotos, antes de visitar esse sítio arqueológico, ficava impressionada com o azul do mar e com a grandeza das ruínas desse palco de tantos acontecimentos desde a época do Rei Heródes, O Grande. Sua historia começa em torno de 13 A.C., transformada em capital e região portuária graças à vontade do Rei de ter um palácio para chamar de seu.
O bairro cool de Neve Tzedek foi o primeiro bairro judeu construído fora do porto de Yaffo (parte velha da cidade). Habitado desde a sua essência por artistas, escritores e intelectuais e construído com casas e prédios pequenos, preservando a arquitetura Art Nouveau e depois a Bauhaus.