Querido diário, estamos atrasados para uma conversa franca. Você pode pensar que me esqueci de você, mas jamais o faria! Estou passando por um período de seca. O que não deixa de ser normal, não acha? Se lhe interessa saber, estou descrevendo como normal o que é estranho e doloroso.
Assim como eu, muitos que lerão essa matéria jamais tiveram a Jordânia em sua lista de prioridades para visitar. Há os que reconhecem-na como o país da cidade arqueológica de Petra; outros comentam a respeito quando se fala em Mar Morto. E os que pensam em visitar o Oriente provavelmente vão a Dubai, Abu Dhabi ou Marrocos. Mas poucos vão à Jordânia.
Além de ser uma construção bastante cativante ao olhar, The Duke's Diwan é o prédio mais antigo de Amman e aberto para visitação. Fica no coração do centro da cidade e em frente a um bom e famoso restaurante chamado Hashem. Sua historia volta a 1924, ano de sua construção, onde já funcionou o primeiro Correio da cidade.
A visita para Amã é completa quando se conhece o Teatro Romano. Tanto que alguns Guias Turísticos começam o passeio pela cidade justamente neste ponto, considerado uma relíquia arquitetônica criada há mais de 2 mil anos no período de dominação Romana, quando Amã foi escolhida capital do Império Romano e ainda se chamava Philadelphia.
Assim como não há visita a Israel sem passar por Tel Aviv, o mesmo podemos dizer de Jerusalém. Assim como não dá pra entender, ou pelo menos começar a entender a historia de Israel, sem vivenciar o que é Jerusalém. Acho que jamais será possível descrever o quão intensa, mágica, bonita e cheia de contrastes ela é.
Só de olhar as fotos, antes de visitar esse sítio arqueológico, ficava impressionada com o azul do mar e com a grandeza das ruínas desse palco de tantos acontecimentos desde a época do Rei Heródes, O Grande. Sua historia começa em torno de 13 A.C., transformada em capital e região portuária graças à vontade do Rei de ter um palácio para chamar de seu.