Uma das conveniências de um país pequeno é a facilidade de viajar entre um lugar e outro em algumas horas. As cidades são pequenas o suficiente para explorá-las num piscar de olhos, ao mesmo tempo em que curtimos novas paisagens e ambientes que inspiram. A Holanda é prova disso e com praias, montanhas, florestas, vida urbana, vilarejos medievais... a lista é longa!
Poucos meses antes da minha primeira visita a Rotterdam (2015), um marco arquitetônico da cidade era inaugurado: MarktHalle. Uma feliz descoberta especialmente pelo que ele se propõe a ser, além de sua impressionante construção que abriga duas centenas de apartamentos: um vibrante mercado de alimentos. Trata-se do maior mercado coberto da Holanda.
Depois de um certo tempo visitando a Holanda, torna-se impensável a locomoção sem bicicleta. Em Rotterdam ela é fundamental para percorrer importantes cantos da cidade – não tão próximos entre si – e para uma experiência imperdível que foi atravessar a ponte Erasmusbrug, que conecta as duas partes da cidade.
Rotterdam tem um dos maiores portos do mundo que justifica o dinamismo e o entra e sai de diferentes culturas e imigrantes. É de fato onde mais vi estrangeiros - mais que Amsterdam – localmente se instalando, seja por conta de trabalho (expatriados) ou nações que por um motivo ou outro aproveitaram-se da oportunidade que uma cidade grande oferece.
Tem um charme muito peculiar, com ares de interior, mas cheia de pompa tal qual uma cidade grande. Difícil explicar o que mais me encantou nessa, que pode ser considerada a mais importante cidade da Holanda junto a Amsterdam e Rotterdam.
Dificilmente vou insistir a alguém visitar o museu x, y ou z. Mas quando em Rotterdam, se eu precisar sugerir alguns lugares mais imperdíveis de se visitar na vida é o Boijmans Van Beunigen. Suas qualidades são inúmeras. Reúne, de uma vez só, obras de Rembrandt, Claude Monet, Vincent van Gogh, Magritte, Salvador Dalí, a lista de peso é grande.