Em muitas culturas, há uma inclinação para acreditar, desde a infância, que a morte deve ser rejeitada, pois está entrelaçada com o medo. Ela é absorvida como um conceito relacionado à destruição e ao sofrimento. E quando chega o momento da partida de um querido, mesmo as despedidas mais necessárias são vistas como a pior coisa que poderia acontecer.
Apesar de não ser religiosa, sou muito apaixonada por lugares sagrados. No entanto, demorei a aceitar este fato e tive que processar auto-julgamentos até perceber que posso ser uma admiradora a partir de um observador distante e desapegado. Não preciso ser seguidora de nenhuma doutrina para apreciá-las e respeitá-las.