Vale muito, mas muito a pena, se houver mais tempo na visita à Jordânia, se aventurar bem ao sul do país no deserto de Wadi Rum, onde turistas, aventureiros, alpinistas e praticantes de trilhas encontram muito o que explorar.

É um local procurado também por cineastas de Hollywood, tanto que o novo filme “Aladdin”, cuja produção tem em seu elenco o ator Will Smith e estreou em meados de 2019, era filmado no mesmo momento em que eu estava nesse deserto (final de 2017).

Meu passeio por Wadi Rum durou menos de 01 dia, mas há muito mais para se conhecer localmente - sugiro dedicar mais tempo. Fiz o trajeto do Mar Morto até Wadi Rum, que durou cerca de 3 horas, e de Wadi Rum fomos para Petra, com mais 2 horas de viagem. Pode não ser o melhor trajeto, porque descemos ao sul para depois retornar, mas prefirmos dessa forma para dormir em Petra e já acordar no sítio arqueológico para aproveitar uma jornada inteira por lá. No deserto, muita gente escolhe se hospedar nas tendas beduínas, que variam de mais para menos infra estrutura e assim podem absorver puramente a experiência local. Preferi não arriscar, por ser minha primeira vez na região, e também não conhecia ninguém que já tivesse vivenciado para contar. Deve ser no mínimo interessante, mas requer, claro, um pouco de espírito livre e desapego.

Em todo o passeio por Wadi Rum, estivemos com a presença do nosso guia Yazan (o mesmo que nos pegou no aeroporto de Amã e com quem passamos 3 dias maravilhosos) e com um motorista que nos levava para todos os cantos previstos na viagem. É super prático e também nos traz a segurança de estar com dois locais - mais curioso ainda era o fato de Yazan ser cristão e o motorista muçulmano. E, por fim, prove o chá que os beduínos preparam para os turistas, fotografe os lindos camelos e evite subir neles se for apenas para fazer uma selfie; lembre-se da gorjeta ao finalizar qualquer tipo de passeio.