Conheça e se surpreenda com Leipzig

Leipzig é a típica cidade low key (quando comparada com os principais roteiros de turismo no mundo) e justamente aquela que vai superar todas as expectativas de quem visitá-la, principalmente quando na primeira vez. Ela se tornou minha cidade preferida na Alemanha: tem lindas paisagens, muita riqueza gastronômica, movimentos e expressões artísticos transgressores e progressistas, uma agitada vida noturna, cheia de jovens que ocupam as ruas, muito investimento e abertura para a educação, e um belo legado histórico-cultural. De fato, nenhuma outra cidade representa tão bem a Alemanha como Leipzig.

*Atualmente é a cidade que mais cresce e prospera no país;

*Há mais de 50 museus espalhados pela cidade;

*Foi lá onde o gênio Jean-Sébastian Bach nasceu e onde Mendelssohn, Schumann e Wagner também viveram e trabalharam;

*A Biblioteca Alberta da principal universidade local tem um acervo com cerca de 3,5 milhões de livros;

*São mais de 1500 restaurantes, bares e cafés;

*Editoras de livros e outros impressos alemães começaram seu business em Leipzig antes de serem destruídos na Segunda Guerra, sendo que ainda hoje celebram a segunda maior feira de livros da EuropaLeipzig Book Fair”, do século XVII, todo mês de março (tem gente que considera Leipzig como a cidade onde mais se lê na Alemanha);

*É a “capital dos monumentos” de toda a Alemanha, concentrando cerca de 16.000 monumentos culturais dotados de uma enorme riqueza arquitetônica;

*Foi lá onde o famoso Partido Social-Democrata foi fundado;

*Na década de 20 comercializava 1/3 do mercado mundial de peles animais;

*A queda do Muro de Berlin começou, de fato, em Leipzig, ou seja, foi a partir de um protesto contra o regime político, em 09 de Outubro de 1989, com 70 mil pessoas à frente da bela igreja St. Nikolaikirche (Igreja de São Nicolau), que gerou o impulso necessário, 04 semanas depois, para a força que derrubaria o Muro na cidade de Berlim.

Esses são apenas alguns dos fatos que marcaram a historia de Leipzig e merecem atenção. Mas há muito mais. Principalmente pelo fato de ser uma cidade jovem e cheia de artistas que lá encontram a liberdade de expressão necessária para se desenvolverem em seus campos de atuação (haja vista para o Spinnerei, do qual falo em outro texto). O fato de haver muitos jovens, por sua vez, garante que seus governantes se preocupem com uma boa qualidade de transporte público: transita-se facilmente pela cidade por meio dos chamados “trains”, aqueles que se vê muito em Amsterdam, por sinal.

Simples e também comum é andar de bicicleta, tão agradável quanto passear a pé e se surpreender com a abundância arquitetônica de prédios, casas e monumentos, ou mesmo explorar ruas de comércio lotadas de lojas e cafés, seja em áreas centrais ou até em bairros mais afastados, cuja cena do grafite é bastante representativa.

 

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