Café à moda antiga

12 de Julho de 2020

Não sou fã de tomar café de máquinas modernas. Como de costume, nos exaurimos limpando o apartamento aos domingos e, logo a seguir, tiro uma longa soneca. Quando acordei, só conseguia pensar que uma xícara de café fresco era o único combustível capaz de acordar meu espírito preguiçoso.

Assim o fiz. Minha fiel amiga das manhãs, a "Bialetti", fez uma aparição à tarde e não só me animou de novo como também ressoou uma longa e profunda memória em meu coração: a agradável sensação do aroma que eu sentia na casa da minha avó paterna.

Como esquecer uma lembrança tão terna? É impossível. Esses sentimentos familiares com os quais crescemos são os mais divinos de recordar. Até o último dia de vida da minha avó, ela se recusou a usar qualquer coisa, exceto uma meia velha na qual despejava o pó de café (sim, era uma meia!). Embora meu irmão e eu zombássemos disso por anos, agora entendi bem: que bela receita para manter uma tradição familiar ainda tão viva em meu coração.

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