Apesar de não ser religiosa, sou muito apaixonada por lugares sagrados. No entanto, demorei a aceitar este fato e tive que processar auto-julgamentos até perceber que posso ser uma admiradora a partir de um observador distante e desapegado. Não preciso ser seguidora de nenhuma doutrina para apreciá-las e respeitá-las.
O importante e primordial, em Berlim, é ser diferente, ousado, à frente do tempo, chocante, fora da caixa. Difícil achar um berlinense jovem “padrão”. Melhor ainda: o padrão é aquele sem julgamento, cada indivíduo se expressa como quer, ao seu modo, e quanto mais diferente, melhor.