Conhecimento é poder

28 de Agosto de 2020

Me peguei esta manhã refletindo sobre duas perguntas provavelmente ilógicas de responder. “Quantos macacos morreram desde que a primeira vacina do Covid-19 foi testada?” (pergunta número um). Já a segunda: “Como é que podíamos viver antes de surgir a pesquisa do Google?”.

Embora eu pudesse responder ambas, eles parecem retóricas. Bem, suponho que seriam para a maioria das pessoas. Talvez porque as respostas não importem, portanto, tornando-se inútil perguntá-las em primeiro lugar. Pode ser.

Contudo, não consigo parar de pensar sobre o princípio moral (ou a falta dele) intrínseco à raça humana superior a outros seres vivos do reino animal. E só para esclarecer: isso não tem absolutamente nada a ver com minha escolha pessoal de ser vegetariana.

Pensando bem, me pergunto como éramos menos curiosos antes do Google. Ou devo dizer menos preguiçosos, como costumávamos pelo menos nos levantar do conforto de nossas cadeiras para chegar à biblioteca mais próxima?

Algumas pessoas dizem que a vida era mais fácil antes da internet: como exatamente? Eu não diria isso. Mas acredito que uma das razões pelas quais sempre me vejo perguntando e questionando é em parte porque a internet nos deu o poder de ter mais acesso - e sede - ao conhecimento.

De repente, lembrei-me de meu pai dizendo com ternura: “Minha querida, conhecimento jamais ocupará espaço na cabeça”.

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