Tenho pensado em tradições. Uma amiga confessou ser apegada a convenções como escrever cartas de amor até propostas formais de casamento. Porém, eu não suportaria obedecer a costumes que sobrepõem os direitos dos homens sobre as mulheres.

As descobertas mais deliciosas da vida acontecem quando não as esperamos. Tive uma surpresa maravilhosa quando entrei no prédio do Amsterdam Stadsarchief pela primeira vez. É o maior arquivo de cidades do mundo!

Saí daquela sala de massagem tailandesa com uma leve convicção de que havia cometido um grande erro. Passei quase toda a sessão lamentando a dor terrível que eu tinha certeza que sentiria quando tudo acabasse.

Certos alimentos só podem ser apreciados por quem os come desde a infância. Veja o famoso dropje holandês: tem um sabor estranho e não é açucarada como se espera de um doce. Atrevo-me a dizer que ninguém, exceto os holandeses, gosta dessas infelizes balinhas.

Não sou fã de tomar café de máquinas modernas. Minha fiel amiga é a "Bialetti". Depois da soneca que sucede a faxina de domingo, só conseguia pensar que uma xícara de café fresco era o único combustível capaz de acordar meu espírito preguiçoso.

Ontem à noite, pegando no sono, refleti sobre o fato de que a vida de um jornalista basicamente gira em torno de agradar aos outros. Não é estranho?

Fiquei comovida com uma história sobre a vida de um imigrante venezuelano que luta para se adaptar a um ambiente de trabalho hostil. Ele é casado com um holandês e os dois batalharam muito para que o latino-americano se estabelecesse na Holanda.

Tive uma surpresa afável no mercadinho de orgânicos esta semana. Em vez de morangos, outra fruta vermelha apareceu numa das barracas: cerejas. E elas tinham um gosto divino! Mas foi a quebra de um antigo trauma que mais me deixou contente.