Não importa o que dizem sobre Nápoles. Algumas verdades absolutas ninguém pode negar: eles fazem a pizza mais deliciosa e autêntica do mundo; se orgulham da riqueza de seus mercados de rua; são abençoados por uma costa azul turquesa e há séculos preservam ruínas e sítios arqueológicos que nos fazem sonhar com o passado.
Poucos meses antes da minha primeira visita a Rotterdam (2015), um marco arquitetônico da cidade era inaugurado: MarktHalle. Uma feliz descoberta especialmente pelo que ele se propõe a ser, além de sua impressionante construção que abriga duas centenas de apartamentos: um vibrante mercado de alimentos. Trata-se do maior mercado coberto da Holanda.
Sempre achei importante explorar mercados locais em determinadas cidades que visitamos, ao menos na primeira vez. Mas quando se está no Oriente essa premissa é fundamental, e em Amman os mercados locais são riquíssimos de produtos - e cultura - conhecidos como Souks.
Uma das melhores maneiras de conhecer um lugar é provar sua comida local, ainda mais quando se tem a oportunidade de visitar feiras e mercados de rua. Em Berlin, curry wurst e doner kebab são símbolo da comida de rua; mas alguns mercados provam a nova cena gastronômica, como o MarktHallen.
Em 1920, o mercado de peles animais, em Leipzig, significava 1/3 do mercado mundial. Nas atuais ruas Brühl Street e Nikolai Strasse, se aglomeravam comerciantes em maioria judeus (60%), responsáveis pelo ciclo econômico do mercado de compra e venda de peles no varejo têxtil.
Tive o privilégio de ser recebida pelo sommelier Sebastian Mac Lachlan Muller, que nos propôs uma degustação de safras bem especiais, seguida de um passeio pela vinícola. A pequena produção da Kesseler está no mercado desde 1984 e começou sua produção focada nos tintos pinot noir.
Proximo à Galili Olive Press Center, em Belém da Galiléia, está a The Spice Way Herb & Spice Farm, onde me deparei com uma infinidade de ervas, infusões e especiarias de deixar qualquer um maluco! Trata-se de um business familiar que cultiva todos os seus produtos há mais de 50 anos.
Pra quem gosta de comer, a viagem para Israel é um conforto para olhos, estômago e alma. Quase tudo que se vê, antes de comer, tem muita cor, personalidade e aromas inebriantes. Tudo tem muita referencia nas raízes árabes, que particularmente acho “a mãe” de todas as cozinhas do mundo (vamos lembrar das civilizações persas e por aí vai).
Cores, aromas e sons todos misturados e da forma mais variada possível. Entrar nesse mercado deixa qualquer um de boca aberta e deslumbrado com a vasta riqueza cultural e gastronômica. É um dos maiores mercados de todo o Oriente Médio e, claro, o maior de Jerusalém.