Toda cidade europeia, por menor que seja e que tenha uma reconhecida universidade, tem um ritmo diferente de vida e uma dinâmica viva dentro do seu espaço que a mantém atrativa, mesmo com uma população mais idosa. Maastricht é assim. Localizada no extremo sudeste da Holanda, é a cidade mais antiga do país, fundada por romanos.
Já me imaginei morando em Den Haag inúmeras vezes. Não só porque o custo de vida é infinitamente menor que a capital, Amsterdam, mas porque tem uma personalidade especial e separada do certo caos que habita Amsterdam. E porque, claro, tem boas opções pra comer e beber. Se eu morasse, certamente esses seriam os lugares onde mais frequentaria:
Tem um charme muito peculiar, com ares de interior, mas cheia de pompa tal qual uma cidade grande. Difícil explicar o que mais me encantou nessa, que pode ser considerada a mais importante cidade da Holanda junto a Amsterdam e Rotterdam.
Qualquer cidade em franco crescimento vê surgir um restaurante novo atrás do outro. O que faz um restaurante ser tão bacana não pode ser simplesmente sua comida. É o ambiente, o tipo de serviço, o quanto seu staff faz a clientela se sentir bem, a decoração. Aqui está minha lista de preferidos, uns mais novos, outros nem tanto.
A maneira com a qual o holandês vem se relacionando com a comida é completamente diferente hoje de quatro anos pra trás. E muito melhor! Peço desculpas aos meus amigos holandeses, mas a verdade é que a gastronomia do país já foi uma das menos atraentes do mundo. Existem hábitos alimentares difíceis de entender, mas que justificam essa questão.
Depois de caminhar pelos campos frios de um vinhedo afastado, no norte da Holanda, fui absorvida por uma forte energia que se revela principalmente quando perto da natureza. Difícil não pensar que um estilo de vida mais simples nos satisfaça de maneira mais duradoura.
Sempre fui indagada do porquê desse amor - quase obsessivo - pela Holanda, e ainda me vejo buscando as mais diferentes explicações para algo particularmente óbvio, para mim, mas que, para muitos – senão a maioria – possa parecer nada mais que uma excentricidade.