Em 1920, o mercado de peles animais, em Leipzig, significava 1/3 do mercado mundial. Nas atuais ruas Brühl Street e Nikolai Strasse, se aglomeravam comerciantes em maioria judeus (60%), responsáveis pelo ciclo econômico do mercado de compra e venda de peles no varejo têxtil.
Assim como o Brooklin em Nova York e a Gamboa no Rio de Janeiro viram surgir espaços dedicados à arte ocupando antigas fábricas e indústrias, com o distrito de Plagwitz não foi diferente. É o local preferido de artistas que usam a criatividade a seu favor, com um estilo de vida mais boêmio
Leipzig não perde para nenhuma grande metrópole no que se refere à comida. Encontram-se restaurantes típicos de comida alemã e outros de culinária internacional, seja italiana, francesa, chinesa. Come-se muito bem em Leipzig e atende-se diferentes gostos e bolsos.
Engraçado pensarmos que num mundo atual no qual acontecem tantas mudanças no meio editorial – e não necessariamente lucrativas ou positivas -, Leipzig ainda sustenta um business muito forte com a comercialização de livros, revistas, jornais e outros periódicos impressos.
Leipzig é formada por uma bagagem histórico-cultural muito antiga, mas nem por isso é uma cidade que envelhece. O fato de tanto ter passado com a Segunda Guerra talvez tenha significado o combustível necessário para se reinventar, crescer, evoluir e ainda se manter numa linha de crescimento contínuo.
Leipzig é a típica cidade low key e que supera todas as expectativas de quem visitá-la. Tem lindas paisagens, riqueza gastronômica, movimentos e expressões artísticos transgressores, agitada vida noturna, cheia de jovens, muito investimento e abertura para a educação, e um belo legado histórico-cultural.
Pra entender a Alemanha e se apaixonar por um roteiro de paisagens, sabores culinários e expressões artísticas inesquecíveis, comece por Leipzig. Nenhuma outra cidade representa tão bem a Alemanha como essa, atualmente a que mais cresce e prospera no país, além de nutrir legados culturais de peso incomparável.